quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Incerta existência

Nesse espaço escuro e sujo
Onde o silêncio é uma sinfonia
um Buraco em que me alma se enfia
me molho em pranto e enferrujo

não me importo com Hipócrates
nem com minha discrasia
não penso em disparates
nem em toda hipocrisia

na inanidade, escolho o nada
e na bagatela de uma vida
fico ditoso em não existir