terça-feira, 4 de novembro de 2008

Like a rolling stone

Bem andei pensando sobre muitas coisas nos últimos dias e cheguei a uma conclusão, é difícil chegar a uma conclusão. :)

Estava pensando especificamente sobre o porque de tomarmos algumas decisões, mas a verdade é que o rumo que as coisas tomam não tem um motivo claro e as pessoas não conseguem entender isso, não conseguem lidar bem com a complexidade das coisas.

Todos sabemos que do século XX para cá chegamos a um consenso (intersubjetividade) sobre desconstrução do que antes determinávamos como verdade. Não posso deixar de pensar que nas nossas decisões acontecem a mesma coisa. São tantos fatores que interferem na nossa vida que é até ridículo ficar tentando achar uma causa para tudo, a origem das coisas. Uma vez meu professor de História da ciência da técnica fez uma brincadeira que ele mesmo chamou de paradoxo do careca ou algo do tipo (todos que tiveram aula com ele sabem que ele gosta de criar paradoxos). Bem, quando você vê um careca, sabe-se imediatamente que ele é um careca, mas a queda de qual fio o caracterizou como tal? Quantos fios precisaram cair para ele ser chamado de careca?

Pois bem, às vezes nos encontramos numa situação que não sabemos muito bem a origem, onde tudo começou, só sabemos que estamos nela.

Tudo bem em tentar explicar de forma didática as coisas do trabalho, da faculdade e todo o resto onde se faz necessário, mas temos mesmo que justificar nossas decisões de maneira didática?

Quando vamos nos expor parece que as pessoas gostariam de algo tão objetivo quanto os “TOP 5” do Nick Hornby, seria engraçado, e vocês sabem o quanto adoro parecer mau cheio de humor negro no coração, mas as vezes nem sempre funciona.

Tá bom, esse post está bem caretão e sério, o que não é normal, mas é só uma justificativa para os meus pares. Entendam, é complicado e eu não sei o que se passa.

How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?