quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Desabafo ao mundo



Seres desprezíveis, odeio em vocês tudo o que vejo em mim. Bando de copistas, copiam tudo que
custei a copiar. Para as favas com sua pompa.

Músicas

Como estou "repostando" os posts mais importantes do antigo Oficina do Diabo, lá vai as duas músicas que eu havia postado lá:

Pathetic: http://www.goear.com/listen.php?v=9f2b01c
Essa foi uma brincadeira que fiz e contei com a colaboração da Jana tudo composto e gravado no meu quarto em alguns minutos. :)
Preto Velho: http://www.goear.com/listen.php?v=1bb8907
Essa não precisa dizer de quem é, de qualquer forma também foi gravado tudo no meu quarto, dessa vez sozinho.



Incerta existência

Nesse espaço escuro e sujo
Onde o silêncio é uma sinfonia
um Buraco em que me alma se enfia
me molho em pranto e enferrujo

não me importo com Hipócrates
nem com minha discrasia
não penso em disparates
nem em toda hipocrisia

na inanidade, escolho o nada
e na bagatela de uma vida
fico ditoso em não existir

Cega Inocência

Amarga tristeza imunda
Amarra minha alma
Maldita visão enfada
Enxerga só, é frívula

Pena que há
Há o que enxergar
Pena que só
Sem compartilhar

Triste imundice amarga
Minha alma pena
a pena de não ser só
não sou só

Frívula de enxergar
o que deveria ser nada
porque aparecestes?
enfada-me de falar

Pena que há
Há o que enxergar
Pena que só
Sem compartilhar

Trevas coração

Em meio as trevas
o medo é só meu
perpassa minhas veias
estremece minhas entranhas

O som dos tambores
Os vultos de bronze
a névoa do ódio
o medo mulato

a dormência de um ser
das trevas coração
o horror, o horror