Com uma borracha encardida eu mancho aquela velha folha de papel amarelado. Com um lápis eu reescrevo todas as idiotices que eu acabei de apagar. Faço isso mil vezes, a folha amarelada pui-se, sou eu quem estou rasgando-me. Dilacerado, sento a beira desta escrivaninha, reescrevo-me de novo, mas ninguém quer me ler.