sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Amanhã
Um silêncio, meio olhar e o retorno do pesar. A porta que se fecha, o aroma que se dissipa, novos tropos e a lama que insiste em me sufocar.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Pentimento (em construção)
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Pintado de azul
sábado, 24 de julho de 2010
Ontem
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Por volta das 3 da manhã
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A morte de um feto anencéfalo
BLOG FECHADO POR TEMPO INDETERMINADO
domingo, 28 de março de 2010
Bogeyman
A roda dos expostos
O espelho, a gênese diária de meus monstros imaginários. As verdades, quimeras fugazes, folhas no outono, frutos maduros a caminho da putrefação. A memória, amarga memória de um tapa forte, bem no meio da face, não deveria ter sido assim. O discurso, matéria-prima única desses castelos de areia que ao final da tarde a maré destrói. O orgulho, esse sim seu amigo diário, sentado a mesa, comendo de seu cereal, e lhe defrontando com aquele olhar taxativo que diz, o mundo tem que ser seu. A confusão, puta traiçoeira não lhe deixa decidir para qual lado correr. A morte, mãe acolhedora, sem pressa, a espreita para lhe dar o tenro abraço e lhe dizer ao final, que tudo não passava de uma birra adolescente.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Vergel de Quimeras
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Considerações carnavalescas
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Evil Woman
Às vezes você olha para um homem e parece que ele está tentando recuperar algo perdido, como o tempo ou o seu grande amor, mas a incrível mania patética de tentar ser empático e a super autoconfiança de achar que se consegue ser empático, só lhe faz ver as coisas de uma maneira infantil.
Talvez o mais provável seja que o tempo realmente tenha sido perdido, que o seu grande amor também tenha morrido, ou fugido e que a sua fé tenha explodido junto com as outras coisas, mas ele não quer mais nada de volta, apenas quer esquecer que tudo tenha existido, e principalmente quer esquecer quem realmente é.
Deixar de lado aquelas suas escolhas, “esvaziar o saco” que encheu durante toda a vida, simplesmente não pensar nas péssimas escolhas que fez, e nas boas escolhas também, pois elas não lhe ajudaram em nada, no fim, tudo vira pó.
Mas você nunca veria isso, pois está cega por sua maldita empatia, que na verdade é egocentrismo puro e em polpa, é estar tão preocupada com si que se tenta estar no lugar de todos os outros, só para ter a sensação que saberia resolver aquele conflito com sua superioridade auto-sugestionada.
E essa auto-sugestão fodida lhe faz achar que sua vida é boa, quando você sabe que pisa em bosta, respira bosta, e está envolto em vômito e sêmen de outras pessoas como você. Pessoas que não querem ver, a não ser a sua própria imagem, depois de quilos de maquiagem. A realidade é dura? Acho que sua resposta é não, mesmo que você tenha certeza que odeia viver. Negue agora, não importa, mas não chore depois, não mais aqui, não mais comigo.
A vontade que eu tenho é de mandar você para o inferno, mas o inferno é ruim demais, acredite. Aqui no inferno é tudo solitário, pessimista e definitivamente não é um lugar musical.
E tomara que isso não doa como aqui dói, pois the "sorrow will not change your our shameful deeds"